segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TBK


Agora sim, minhas merecidas férias, confesso que quase não ouvi bandas novas, mas tem umas bem legais que escuto há tempos e queria postar aqui. Enfim, vamos ao The Black Keys! Amo esses caras! Só não sou suuuuper fã ainda só porque ainda não deu tempo hahaha
O estilo deles é "blues rock" e eles estão naquelas listas de bandas parecidas com White Stripes, porque são um dueto apenas de bateria e guitarra, mas pra mim eles também tem os sons da guitarra e bateria bem parecidos! Na minha opinião eles são perfeitos, os clipes são super divertidos, a música é MUITO boa, só de ouvir não é preciso escrever nada. Por isso vou indicar a música Tighten Up, que tem um clipe muuito legal e é super viciante!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Los Hermanos – Turnê em 2012!

Acho que ninguém esperava por essa! Mas a notícia é quente! Ontem, 16/11, Bruno Medina divulgou em seu blog Instante Posterior que em 2012 haverá turnê dos Los Hermanos. Segundo o músico, não será uma turnê extensa, mas adiantou algumas cidades onde a banda tocará: Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

As ultimas apresentações da banda foram em março de 2009, quando se reuniram para abrir os show do Radiohead no Brasil, e ano passado, quando aconteceu uma mini-turnê em 2010 no Nordeste e uma performance em outubro no Festival de Músicas SWU, em São Paulo.

Os shows serão entre abril e maio, para comemorar os 15 anos da formação da banda. Maiores informações serão divulgadas ainda no blog do músico, bem como seu twitter e na página oficial da banda no Facebook.

Agora é ficar de olho na divulgação da venda dos ingressos. Abraços!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sim, estou ouvindo Gadú...

Eu confesso. Tinha preconceito quanto a Maria Gadú. Não conseguia ouvir nada dela. E a culpa não é minha. Fato. É de conhecimento de todos que a mídia fica tentando enfiar certos “talentos” em nossa goela abaixo. E com ela, não foi diferente. Eu não agüentava mais ouvir “Shimbalaiê”. E eu desafio aqui qualquer um que não tenha pensado como eu.

A primeira vez que a ouvi, foi num especial Som Brasil com os Paralamas do Sucesso. Ela interpretou Lanterna dos Afogados, voz e violão apenas. De cara achei o timbre de voz dela diferente. Mas até então, nunca havia ouvido falar. Depois disso, veio a vilã de certas composições: o tema de novela. Putz, deveria ser proibido usar certas músicas em novelas... Vide o que aconteceu com “Por onde andei”, do Nando Reis... Foi pra novela, e tocava incessantemente, e eu a ouvi pela primeira vez num show do Nando. Achei a letra linda, depois da novela, não aguentava mais ouvir... (chega de falar de novelas, vamos voltar pra Gadú... senão daqui a pouco vou falar do James Blunt e me matar... pq toda novela tem que ter uma música dele?? enfim... rs)

Passado a febre shimbalaiê, o Multishow produziu um show de Maria Gadú, que mais tarde veio a se transformar em DVD e CD Maria Gadú Multishow ao Vivo, com o repertório de seu primeiro CD, Maria Gadú... e com várias participações.E após assistir ao show, comecei a prestar mais atenção nesta paulistana.

A primeira canção que prendeu minha atenção foi Dona Cila. E posso afirmar, depois de ouvir muitas vezes e após ter lido sobre a música (homenagem a avó, que ajudou a criar, que era cantora lírica e perdeu a voz após o uso de um produto químico), que é uma das declarações de amor musicada mais linda que já vi... O videoclipe então, com a atriz Neusa Borges, é de emocionar (já separei lá embaixo para vc conferir!) e representa, segundo a cantora, dois sonhos da avó, que era se apresentar no teatro municipal e desfilar na Marquês de Sapucaí, como baiana.

E não pára por ai. Tudo Diferente, composta originalmente por André Carvalho, se transforma numa canção apaixonante na voz de Gadú, com um arranjo que traz um violino que dá um toque especial na canção (sem contar a pitada de música flamenca!). Laranja, escrita por ela (“Venha sem chão... me ensina a solidão de ser só dois”, isso é lindo! Rs) e com a participação especial de seu parceiro Leandro Léo, tem uma levada muito gostosa de se ouvir, e um baixo também marcante. Altar particular é outra canção que me surpreendeu, com uma letra muito bonita, autoria dela também, mas com um arranjo de um sambinha acompanhado de um violino de se encher os olhos! Linda Rosa (de Gugu Peixoto e Luis Kiari) segue o exemplo de Tudo Diferente. A bela letra que encontra a bela voz. Encontro Perfeito! Lounge tem uma levada blues também muito gostosa! Sabe aqueles álbuns que vc consegue ouvir ele todo? Ainda tem Escudos, Bela flor, Encontro e Baba (regravação da canção do Latino... é... ela fez isso... rsrs)

E por falar em regravações, temos ainda A história de Lily Braun, de Edu Lobo e Chico Buarque (que pra mim, ficou perfeita!), Lanterna dos Afogados, que dispensa comentários, e Ne me quitte pas, do belga Jacques Brel. Talvez seja por tudo isso que ela tenha sido indicada em 2010 ao Grammy Latino, nas categorias Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum de Cantor/Compositor. Em 2011, é lançado o DVD Maria Gadú e Caetano Veloso – Multishow ao Vivo. Um show bem intimista, voz e violão apenas, onde eles cantam e tocam juntos algumas canções, cantam canções um do outro, um registro espetacular.

Enfim, acho que ela é muito talentosa, e estamos tão carentes de talentos musicais em nosso país... O preconceito em relação a ela ficou pra trás... Após isso tudo, eu reafirmo: EU ESTOU OUVINDO GADÚ SIM!

P.S.: Dedicado a vc, pessoa especial na minha vida, que me fez me apaixonar pela música da Gadú. ts!!!!



sábado, 12 de novembro de 2011

2011 - O ano que passou batido pela história da música...


Confesso que cada vez que abro uma edição da Rolling Stone, fico na expectativa para ler a coluna Vida Pop, de Miguel Sokol. E mais uma vez, reproduzirei sua coluna da edição nº 60. Acho que o debate será enriquecedor. Enfim, confiram e depois, vamos bater um papo.


“De Volta para o Futuro

Se ninguém tomar uma providência, 2011 acabará sem deixar qualquer efeméride musical para ser comemorada e entrará para a história como o ano em que nada memoravelmente bom aconteceu. Você deixará que a fotografia se apague junto com a sua própria existência? Então, deixe o Dr. Emmet Brown aqui te levar para um breve passeio ajustando os controles do De Lorean para 2001.

Bem-vindo a um mundo sem Facebook, nem Twitter, nem Instagram, nem YouTube, nem Chicabon de chocolate branco. Mesmo sem nada disso, 2001 tinha o primeiro disco do Strokes saindo para varrer do mapa o famigerado new metal de bandas como Limp Bizkit, Korn, e Linkin Park, que dominavam as paradas e invadiam tímpanos involuntariamente, transformando cérebros indefesos em sopa de letrinhas. É por isso que, de volta ao nosso ano de origem, estão todos comemorando os dez anos do Is This It.

Mas, como eu alertei, 2011 não deixará nenhuma efeméride como essa do Strokes para se comemorar daqui a uma década – e a explicação está em 1991, para onde nós devemos ir assim que o De Lorean for abastecido com CDs de new metal, afinal material reciclável sempre funcionou como combustível nesse veículo.


Aqui em 1991 não tem nem telefone celular, mas a quantidade de discos importantes saindo é enorme. Para não falarmos do Álbum Preto, do Metallica; do Screamacelica, do Primal Scream; do Achtung Baby, do U2; e do Dangerous, que se provaria o último álbum relevante do Michael Jackson; falemos dos discos de estreia do ano: Smashing Pumpkins, Pearl Jam e Green Day foram lançados aqui. A quantidade era tanta que, caprichosamente, Blood Sugar Sex Magik, do Red Hot Chili Peppers, e Nevermind, do Nirvana, saíram exatamente no mesmo dia – 24 de setembro. Até o primerão da Sandy com o Junior saiu em 1991.

Tudo o que há de novo em 2011 descende de 1991. E eu não estou falando de descendência musical, mas genética. Se o Chili Peppers lançou o Blood Sugar há 20 anos, em 2011 a filha do Flea, Clara Balzary, é que se lança como fotógrafa oficial da banda do pai. Já a filha de Kurt Cobain com Courtney Love, Frances Bean, acaba de se lançar modelo, estrelando um ensaio fotográfico sensual.

2011 é literalmente o ano dos filhos de 1991. Não é à toa que o meteoro Luan Santana fez 20 anos de idade em março e que a Sandy, em pleno aniversário de duas décadas do seu primeiro disco, descobriu que talvez tenha sido bem prazeroso o que a Maria Chiquinha foi fazer no mato. É isso que nós teremos de lembrar no futuro? Olhe a fotografia de novo. Você ainda está nela ou já sumiu?”



Sinceramente, não acho que há nenhum exagero na coluna. Penso da mesma maneira. Não há nada de novo que seja tão bom ao ponto de estarmos todos comentando, ouvindo, curtindo mesmo. Claro, tem coisas boas acontecendo em alguns lugares, tanto no Brasil quanto fora. Mas tem que procurar, tem que garimpar. Com o advento das novas mídias de divulgação, tem muita coisa por aí, e lixo é o que não falta. E vocês, o que acham?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Gorillaz e sua praia de plástico

Há um bom tempo escuto Gorillaz e o que mais aprecio neles é essa facilidade ímpar de representar tão bem o trip rock, e sempre reinventando-se e buscando novas influencias a cada album. E é nessa maluca e intensa recriação que surgiu ano passado o "Plastic Beach".
Não sou nenhum fã ardoroso deles mas o que me chamou á atenção nesse trabalho,em especial, foi como foi feito. Damon Albarn, ex-líder do Blur e membro mais participativo do Gorillaz vasculhou vários aterros sanitários em Londres e em Mali afim de ter aquele "insight" para bolar faixas como "Rhinestone Eyes" e "Melancholy Hill". E confesso que ao escutar essas músicas você pode não se imaginar em um monte de lixo, mas concerteza vai esperimentar um pouco de melancolia que também é bela.
E nas próprias palavras de Albarn: "E pela primeira vez eu vi o mundo de um novo jeito. Eu sempre senti, eu estava tentando colocar nesse álbum a idéia de que plástico, nós o vemos como sendo contra a natureza mas ele veio da natureza. Nós não criamos o plástico, a natureza criou o plástico. E vendo que as cobras gostam de viver no calor de sacos plásticos em decomposição. elas gostam disso. Foi um tipo estranho de otimismo que eu senti...mas tentar colocar aquilo em música pop é um desafio, de qualquer jeito. Mas importante." Pode soar meio estranho no começo, mas é nesse clima que tambem surge um otimismo inesperado em relação as mudanças ecológicas que estão ocorrendo.
E se você esta pouco se lixando para o texto acima vale a pena conferir do mesmo jeito uma das músicas do album kkk. Rhinestone eyes:




Vale apena conferir "Stylo" also! ;)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Somente uma dica!


Há um tempo eu discordo totalmente das pessoas que falam que não vale mais a pena escutar rádio hoje em dia. Tá, tem um fundo de verdade. Já ouvi umas músicas legais de estúdio de bandas que eu não dou nada, nem gosto, tipo a Fresno, mas que tem que passar a música pra aquela bendita versão acústica pra tocar nas rádios e o povo escutar. Sei que tem bandas que eu também não dou nada, tipo a Gloria (acho até engraçado aquele vocalista gritar tanto) que tenho respeito só pelo fato delas não aceitarem isso, e até acabam "perdendo" a chance de ter mais fãs, mas não mudam suas músicas só pra tocar nas rádios.
Mas sabe uma rádio que vale a pena sim escutar? A Oi FM. Não vou rasgar seda só porque tocam muitas, disse MUITAS músicas que eu gosto, mas acho que é sim uma das mais democráticas que tem. Às vezes eu até me surpreendo, e penso: "gente, que isso que tá tocando?", de tantas coisas diferentes que já ouvi lá. Sem contar que eles dão um puta apoio pra bandas e cantores brasileiros, de qualidade, óbvio. Não vamos esperar que toque o rebolation né?!
Já ouvi de Amy Winehouse e Adele (que, aliás só se fala nela agora) à Strokes e White Stripes. De Marcelo Camelo, Céu e Tiê à Seu Jorge, Marcelo D2 e Caetano. Além de muitas bandas novas, tanto estrangeiras como brasileiras.
Isso já é algo que eu queria escrever há um bom tempo. Não tô ganhando nada pra falar tão bem da Oi Fm aqui. É que realmente eu acho válido deixar aquele cd de lado que a gente tanto gosta e sintonizar na rádio pra ouvir músicas boas e diferentes, e quem sabe achar aquela nova banda favorita?!

New Navy e sua 'Zimbabwe'

Acabei de achar e ouvir essa banda agorinha! É uma banda novíssima, da Austrália, que tem apenas um EP lançado esse ano com 4 faixas. Ainda não ouvi o EP, nem sei ainda se dá pra baixar, mas achei "Zimbabwe' uma música com uma vibe bem legal pra relaxar no meio da semana, vale a pena a dica!